A CANÇAO

No degredo consentido

solitário chorava

ouvido a música que tocava.

Nos versos

o poeta falava de amor

de olhos verdes

cheios de esperanças,

do rio que corre pra o mar.

Sentia-se feliz

e dava graças á Deus.

Ao lembrar do passado

tão presente,

restou apenas o amor

nestes olhos

que também são verdes,

tristes e sem vida

e um rio de lágrimas

que corre pra um mar,

mar de angustia

sem esperança,

sem paz.

Linda poética

daquela canção,

diferente da vida real,

sem harmonia,

sem poesia,

misto de saudade

e tristeza.

Réquiem tocado,

um piano desafinado...

Marcus Catão

Marcus Catão
Enviado por Marcus Catão em 04/01/2012
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