A CANÇAO
No degredo consentido
solitário chorava
ouvido a música que tocava.
Nos versos
o poeta falava de amor
de olhos verdes
cheios de esperanças,
do rio que corre pra o mar.
Sentia-se feliz
e dava graças á Deus.
Ao lembrar do passado
tão presente,
restou apenas o amor
nestes olhos
que também são verdes,
tristes e sem vida
e um rio de lágrimas
que corre pra um mar,
mar de angustia
sem esperança,
sem paz.
Linda poética
daquela canção,
diferente da vida real,
sem harmonia,
sem poesia,
misto de saudade
e tristeza.
Réquiem tocado,
um piano desafinado...
Marcus Catão