Catáforas de um ano bom

Um quer que seja de diferente

de cirandas rodando o tempo

bailando os versos do universo

no eixo da vida que para e gira.

Seja a crença inabalável de Sião

das flores brotando no asfalto,

a fome que alimenta o coração

no brinde esperançoso do novo.

Esqueça o ranço poeirio do baú

revigore o amar que não finda

as sete chaves dos fogos ao céu.

Pinte as sete cores do arco-íris.

Banhe-se no sonho da criança

da roda-viva, dê vivas a canção.

Poema publicado também na página pessoal do autor, Blog VERDADE EM ATITUDE (www.VERDADEmATITUDE.blogspot.com).

Thiago Azevedo
Enviado por Thiago Azevedo em 03/01/2012
Reeditado em 09/01/2012
Código do texto: T3420155
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