Nem um nem dois, sempre um dia depois
E de depois é que a vida é sempre feita
Sabe que sei que se soubesse saberia
Que nada seria igual ou diferente diverso
Do verso que trago em mente e que mente
Que tudo que sei da vida é sempre depois...
A palavra sempre vem uivando
Marcada, manchada de sangue
Ferida de morte e sem forças
Exaurida de seus significados
E ainda intentando um poema...
E faço a minha vida assim no depois
Depois de tudo, bem depois, é que sou
É que estou, é que vou, é que se sonhou
Depois, sempre depois, é que se amou
E no depois o meu tempo de querer
Sempre foi o tempo de esquecer...
Depois é sempre o meu tempo de viver
Agora não, agora é você e só você
Você que vive e que ama e que é feliz
E que faz o agora sempre acontecer...
Há para mim o depois, somente depois
Há tudo que terei que tomar à força
Mas nunca agora, sempre depois...
E de depois é que a vida é sempre feita
Sabe que sei que se soubesse saberia
Que nada seria igual ou diferente diverso
Do verso que trago em mente e que mente
Que tudo que sei da vida é sempre depois...
A palavra sempre vem uivando
Marcada, manchada de sangue
Ferida de morte e sem forças
Exaurida de seus significados
E ainda intentando um poema...
E faço a minha vida assim no depois
Depois de tudo, bem depois, é que sou
É que estou, é que vou, é que se sonhou
Depois, sempre depois, é que se amou
E no depois o meu tempo de querer
Sempre foi o tempo de esquecer...
Depois é sempre o meu tempo de viver
Agora não, agora é você e só você
Você que vive e que ama e que é feliz
E que faz o agora sempre acontecer...
Há para mim o depois, somente depois
Há tudo que terei que tomar à força
Mas nunca agora, sempre depois...