Mote

escorre em minhas mãos

o sangue bento

e não há para onde escapar

no metal parado

flui o tinto

e o amargo da boca

fui eu! eu que quis

mesmo sem saber

e agora, abandonados,

vamos ao encontro dos céus.

Diogo Silva
Enviado por Diogo Silva em 09/01/2007
Código do texto: T341695