O valor de uma flor
A flor que deveras falo não é uma flor sem perfume.
A flor a qual me refiro fazia parte meu do mundo.
Ao nascer, entreaberta,
Desejosa de carinho...
Eis que alguém, logo a colhe e a leva sem destino.
Ao chegar a sua casa, ocupa lugar de destaque,
Porém por ser tão frágil,
Se entristece, não reage.
E aos poucos vai murchando, que grande desolação,
E o seu “colhedor” a pega e atira-lhe ao chão.
Toda despetalada,
Sem saber qual a razão,
Não entende o porquê de tamanha humilhação.
E assim se encerra um ciclo,
Da natureza perfeita.
Que o homem sem escrúpulo vai destruindo a natureza.
A flor quando é colhida, só existe uma razão,
Ser presente para alguém que mora no coração.