profecias...

Já lá nos idos tempos da pangéia,
Era o universo uma grande odisséia,
Entre os povos então um mito surgia,
Que no mundo todos  estivessem alerta,
Pois o fim do mundo era coisa certa,
E todos tentavam adivinhar esse dia!
 
Tantas profecias já foram descartadas,
Descabidas, mas nunca desacreditadas,
Ficando nas palavras que agouraram,
Desde profetas até velhas civilizações,
Todos especulavam insanas previsões,
Mas que até agora disso não passaram!
 
Milênios e séculos, beirando o confim,
Crenças e religiões pregando seu fim,
Mas ano vai, ano vem, e tudo seguindo,
Tudo em seu rumo, só acaba o que morre,
Neste mundo afoito, nem para, nem corre,
Por bem ou por mal, vão a vida seguindo!
 
E para este novo ano, que ora acontece,
Eis que uma nova ameaça então aparece,
Desta vez do laborioso povo maia extinto,
Que em sua história deixou muita ciência,
Mas que agora profetiza com irreverência,
Será dois mil e doze, o aperto do cinto?