Que me perdoem os leitores

Que me perdoem os leitores,

Mas meus poemas não são...

Endereçados a ninguém... ...,

Faço-os para mim e somente

À mim surtem efeitos. meus só

Meus são meus poemas, não

Querem exatamente falar da

Maneira que me sinto quando

Os componho, às vezes finjo;

Sim, sou um fingidor, por vezes

Nem sinto o que componho...

Sigo apenas o maior mestre do

Fingimento: Fernando, a grande

Pessoa.

Todavia existem vezes que de fato

Escrevo o que sinto, o que me muda,

Me desloca. Mas realmente não faço

Pensando nos aplausos e elogios de

Meus leitores. Só quero lançar isso

Que não entendo como arte, mas como

Algo que me dar vontade de expulsar

De mim.

Mais uma vez: que me perdoem

Os que me lêem! Pode ser que haja

Alguma poesia que eu tenha feito

Ou faça pensando em vocês, mas

Hoje, afirmo que todas as minhas

Poesias são muito minhas...se há

Alguma arte que ainda pode fugir

Dessa mercadologia maldita que

Fizeram da arte é a poesia, porque

O poesta re-cria, cria e re-cria de

Novo com o aval de todos e pode

Falar do que quer, seja ele um poeta

Técnico, seja ele um Bukowski.

Por derradeiro, mais uma e última vez:

Me desculpem a rudeza, queridos

Leitores. Jamais deixarei de agradecer

Suas leituras e por conseguinte seus

Garbosos comentários, mas que, eu

Escrevo para mim, só para mim...

Jhonny Rodrigues
Enviado por Jhonny Rodrigues em 31/12/2011
Reeditado em 02/01/2012
Código do texto: T3415217