Não... não esconderei aquilo que sinto...
... e neste momento sinto um punhal atravessando,
suavemente ele penetra um coração já ferido,
... escondido... calando... tal qual espinho...

 
... Infelizmente não sei mais voar...
puseram-me num lugar sombrio, escuro,
onde a umidade pesou em minhas asas ...
hoje olho o horizonte e sequer vejo o futuro...

 
A tela antes tão lindamente pintada,
a ora rabiscos de mim qual pena machuca,
questiono-me se fora uma má conduta?
mas as asperezas deixam a mente confusa, seca...

 
No recôndito o manto encobre a face,
Um dia um alento doce, um sopro de vento,
Um dia fora o fomento de um enlace,
a ora, lúgubre, o amor sucumbiu ao sofrimento.





 
 
DENISE MATOS
Enviado por DENISE MATOS em 30/12/2011
Código do texto: T3413304
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