Da janela do ônibus

O vento soprava meus cabelos,

A paisagem surpreendia-me com o sol se pondo a oeste.

As mulatas olhavam admiradas, lindas as mulatas dos cabelos pretos.

A fazenda sem fim dos pontos brancos espalhados por toda a grama,

A casa de barro entre as de tijolos, os meninos pelados junto com os vestidos, o campo sem gramado dos meninos sonhadores, o cachorro, o papagaio e as roupas estendidas nos varais.

A janela, o ônibus e sua revelação sinuosa.