Os Melindres da Vida
A vida não dá ponto sem nó.
Ela estende a palma da mão aberta
Com todo o mel que você precisa
E esconde nas costas a outra mão
Com um punhado de fel que te afogará
[Sem a mínima dó
Ou te afaga e te beija
Para depois te socar e cuspir.
Tanto faz a forma como acontece
Mas ela sempre te ilude e fortifica
E depois de fode e te esmorece.
28/12/2011 - 18h22m