Os Melindres da Vida

A vida não dá ponto sem nó.

Ela estende a palma da mão aberta

Com todo o mel que você precisa

E esconde nas costas a outra mão

Com um punhado de fel que te afogará

[Sem a mínima dó

Ou te afaga e te beija

Para depois te socar e cuspir.

Tanto faz a forma como acontece

Mas ela sempre te ilude e fortifica

E depois de fode e te esmorece.

28/12/2011 - 18h22m

Rafael P Abreu
Enviado por Rafael P Abreu em 28/12/2011
Reeditado em 28/12/2011
Código do texto: T3411117
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