ANDEIRO 

O poeta vai passando pelo tempo
como o reflexo dourado de um peixe,
como o ritmo assimétrico dos passos.

Um polígono virtual de paixões,
um contido facho de luz finito,
um fluxo sinuoso de águas.

O poeta vai por aí, buscando atalhos,
como uma fera ferida de realidade,
aspirando chegar ao horizonte protetor.
Otávio Coral
Enviado por Otávio Coral em 28/12/2011
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