O Jurista*
Na sala de arte ele chegou.
No início era Mozart, o grande músico.
Naquele lugar,
de anjos encarnados,
logo se posicionou.
Mostrou que tem grande bagagem
e muita coragem
em seu saco de aniagem.
“Gosto de bossa nova”.
“Faço direito, porque acredito na justiça.”
“Quero ser professor para resgatar nas novas gerações o ser humano.”
“Deixei tudo para realizar meu sonho.”
Com estas sentenças foi mostrando o anel de colação.
Jovem idealista,
Entusiasmado.
Nobre homem,
Jurista.
Seu futuro de glória
Já se deixa espelhar
Em suas falas.
É um coração
Cheio de paixão
Pela vida,
Pela humanidade,
Pela justiça social.
Sabe o que quer ser.
Nasceu iluminado para espargir sua luz no mundo de trevas.
É anjo justiceiro
Resquícios de um mundo romântico.
Romanceiro da idealização.
*Nick da Sala de Arte de bate-papo do UOL.
L.L. Bcena, 28/06/2000.
POEMA 668 – CADERNO DOS ANJOS.