A velha amurada de cimento

As águas do rio da minha história

Soluçam silenciosamente

As ondas mansamente

Dizem ao vento

Sobre a noite que já vem

As águas do rio perguntam

Se a lua virá

E por quanto tempo

O luar pintará uma estrada d’ouro

As águas do rio conversam com a cidade em movimento

Acariciando e molhando

Rebatizam a velha amurada de cimento

taniameneses
Enviado por taniameneses em 27/12/2011
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