A Filha do Moço
Chapéu de couro...
Lá vem o moço,
Quanto alvoroço,
Engoliu um osso?
Que tanto desgosto sente esse moço,
Da vida só lembra destroço,
a filha morta, caiu num profundo poço,
Que vida cruel, que angu de caroço,
Um prato de lágrimas, manjar insoço,
Ai, como era linda a filha do moço,
Um banzo profundo, angústia e desgosto,
Invadiu o peito do moço,
Que sina cruel, destino perigoso,
Pois num é que o perverso matou a filha do moço,
Tu num me quer, ninguém fica contigo, disse o bandido tinhoso,
Empurrou Graciosa num profundo poço,
Ela ainda gritou mas num tinha um pé de pessoa na boca do bendito poço...
A trsiteza tomou contou da vila, sim tomou conta do povo.
E essa é a história que ainda hoje é contada na vivenda do Bosco.