POLÍGONO AZIMUTAL
Tudo fenece
Seja de grossa tristeza.
Seja de fina alegria.
Tudo fenece
Mesmo nos tempos de paz
E nos jazigos da guerra.
Tudo fenece
Seja pelo amor cru
Seja pelo ódio nu.
Tudo fenece
Sob o ocaso do sol.
Sob o acaso do luar.
Tudo fenece
Nas inundações das ocasiões.
Nas escassezes das vezes.
Tudo fenece
Feito eclipse
A passar feito videoclipe
Num clic, num palpite
Como folha que voa
Por ausência de clipe
Sem que dê tempo de agarrar
Tudo fenece
Para nos relembrar
O quão seria bom ser perene.
Tudo fenece
Seja de grossa tristeza.
Seja de fina alegria.
Tudo fenece
Mesmo nos tempos de paz
E nos jazigos da guerra.
Tudo fenece
Seja pelo amor cru
Seja pelo ódio nu.
Tudo fenece
Sob o ocaso do sol.
Sob o acaso do luar.
Tudo fenece
Nas inundações das ocasiões.
Nas escassezes das vezes.
Tudo fenece
Feito eclipse
A passar feito videoclipe
Num clic, num palpite
Como folha que voa
Por ausência de clipe
Sem que dê tempo de agarrar
Tudo fenece
Para nos relembrar
O quão seria bom ser perene.