POLÍGONO AZIMUTAL

Tudo fenece
Seja de grossa tristeza.
Seja de fina alegria.

Tudo fenece
Mesmo nos tempos de paz
E nos jazigos da guerra.

Tudo fenece
Seja pelo amor cru
Seja pelo ódio nu.

Tudo fenece
Sob o ocaso do sol.
Sob o acaso do luar.

Tudo fenece
Nas inundações das ocasiões.
Nas escassezes das vezes.

Tudo fenece
Feito eclipse
A passar feito videoclipe
Num clic, num palpite
Como folha que voa
Por ausência de clipe
Sem que dê tempo de agarrar

Tudo fenece
Para nos relembrar
O quão seria bom ser perene.

Zaymond Zarondy
Enviado por Zaymond Zarondy em 26/12/2011
Reeditado em 24/04/2013
Código do texto: T3407422
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.