MEU PRESENTE DE NATAL..............
(TEXTO REEDITADO)
(TEXTO REEDITADO)
Minha história é comum, acontece com muita gente.
Ninguém entende o que sinto, vêem meu exterior
Tenho escrito muita coisa, nada muito diferente
Verdades, talvez mentiras do meu interior
Conhecem alguém, com certo conhecimento,
Com números, com palavras, com algum sentimento.
Não sabem das fraquezas, do meu modo de pensar,
Das imperfeições, das coisas que preciso escutar.
Quero ser visto, lembrado, quero carinho no rosto,
Um beijo, respeito, tenho tido alguns desgostos.
Entrego-me completamente, faço tudo pra agradar,
Trago problemas pequenos, os grandes não deixo chegar.
Falando bem a verdade acho que me preocupo demais,
Deveria ser egoísta pensar em mim, ......nada mais.
Como controlar este ser, formado de sentimentos?
Que olha os outros sofrendo, busca alguma solução.
Mas esquece seus problemas, sua vida, seu coração.
Na fé e no divino tenho achado saídas
Para diversas encruzilhadas surgidas em minha vida.
Espero estar servindo há um propósito sublime,
Amparar quem me procura quem sabe ? É o que me redime.
Não queria escrever, fiz de tudo pra não ser,
Mas as frases em minha mente, só com rimas sei dizer.
Neste tempo de Natal, alegria de viver,
Deveria ser regra, mas comigo? Poder crer.
É tudo diferente, o meu modo de pensar,
Consumismo inconseqüente, só dinheiro pra gastar.
A amizade, o respeito, o carinho, o amor,
São deixados separados porque em dinheiro não tem valor.
Pareço louco ou maldito, sonhador, quase erudito,
Mas como fechar olhos quando escuto apenas um grito.
Daqueles desamparados de conhecimento e esperança,
Como ficar calado diante de tanta ganância.
Quero ter minhas coisas, conforto, bens, prosperidade,
Mas à custa de meus sonhos, meu trabalho de minha honestidade.
Sei que parece besteira em tempos modernos,
Pensar do jeito que penso, tolices, é o termo certo.
Porém, os fatos apenas me dão razão,
Aqueles inconseqüentes contam um, dois, três .....um milhão,
Porém olhem os seus amigos,.....
Menos que os dedos de uma mão.
Pretendia nesta data escrever coisas alegres,
Aprendi com os dias que a hipocrisia me fere.
Apresento os problemas, será que há solução?....
Quem sabe nos abraçarmos, falarmos com o coração.
Dizer para alguém :”Eu te amo”,ou um simples aperto de mão.
Seria utopia de um homem sonhador?
Ver pessoas felizes apenas se dando carinho, paz e amor?
Falido de sentimentos o Homem segue seus dias,
Como são medíocres as suas alegrias?
Sigo me perguntando: “Devo em algo mudar?”.
Ser um louco com verdade, ou a mentira elucidar?
Reedito este poema com algo mais pra dizer
Quinze dias numa clínica pra “normal” voltar a ser
De natal ganhei alta, algo para se alegrar
Mas o que vejo a minha volta, tenho pouco pra brindar
Os meus sonhos, devaneios, ilusões e utopias,
Criadas naquele local pitoresco,
Não passam de um lindo afresco,exposto numa sala escura e fria.