REFLEXÃO PÓS-PESADELO
REFLEXÃO PÓS-PESADELO
Quanto cabe em minha memória?
Quantas risadas em minha trajetória?
Quantas lágrimas caídas na estrada de pó?
Quantas surras eu levei sem terem dó?
O meu subconsciente grita como escravo
Preso na senzala pelo o seu dono bravo
Mostra passagens a muito escondidas
Mostra histórias a muito já esquecidas
Tento limpar o meu sujo sótão
Mas no pesadelo levo um puxão
Caio num precipício de dor sem fim
Acordo pensando o que será de mim?
André Zanarella 11-09-2011