Hi-tsu-zen

à Thaisa Yukari

O ciclo sempre transforma

Nunca igual ao anterior

Espera, espera, amor!

Vai começar nossa volta

(Destroçaremos a dor)

Com um pouco de revolta.

No meio do caminho tinha uma pedra

Chutei a pedra no meio do caminho

Mudei o inevitável do destino

(Sem perceber, mudei tudo em volta)

O ciclo é algo que transforma

Sempre igual e diferente do que foi

(Assim como um mais um são dois)

O sul é o norte, o sorriso é a sorte

Da alegria que sai e contagia

(O sorriso é a melhor doença

que os deuses inventaram:

Nunca pede licença,

cura todos os males,

passa com/sem contato

pelos risos e ares)

O destino é uma roda de si mesmo

O destino das raposas dá-se a esmo

Já o das leoas, minha rainha,

é ser fogo dos brilhos eternos

passo lento abraço terno

A radiação do lado externo

(aquela que contagia as gentes

e faz os sorrisos irem e virem

quando escutam os passos saírem

no ritmo dos corações)

É algo a se lembrar:

Reflete o lado interno.

Hitsuzen, Hitsuzen, Hitsuzen

Kono yo ni guuzen wa nai

(Você já sabe disso né, uai?)

Por fim, pra terminar a nossa volta

Acabamos acabando a grã-revolta

Sendo monges [vaga]bu[n]distas zen

É, nem. Acabou a viagem do dia.

Agora, é pegar o trem. Amen.

Então...espere, srta, és amável!

O destino é sempre algo inevitável

na inevitável sina de mudar.

Dija Darkdija
Enviado por Dija Darkdija em 23/12/2011
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