Hi-tsu-zen
à Thaisa Yukari
O ciclo sempre transforma
Nunca igual ao anterior
Espera, espera, amor!
Vai começar nossa volta
(Destroçaremos a dor)
Com um pouco de revolta.
No meio do caminho tinha uma pedra
Chutei a pedra no meio do caminho
Mudei o inevitável do destino
(Sem perceber, mudei tudo em volta)
O ciclo é algo que transforma
Sempre igual e diferente do que foi
(Assim como um mais um são dois)
O sul é o norte, o sorriso é a sorte
Da alegria que sai e contagia
(O sorriso é a melhor doença
que os deuses inventaram:
Nunca pede licença,
cura todos os males,
passa com/sem contato
pelos risos e ares)
O destino é uma roda de si mesmo
O destino das raposas dá-se a esmo
Já o das leoas, minha rainha,
é ser fogo dos brilhos eternos
passo lento abraço terno
A radiação do lado externo
(aquela que contagia as gentes
e faz os sorrisos irem e virem
quando escutam os passos saírem
no ritmo dos corações)
É algo a se lembrar:
Reflete o lado interno.
Hitsuzen, Hitsuzen, Hitsuzen
Kono yo ni guuzen wa nai
(Você já sabe disso né, uai?)
Por fim, pra terminar a nossa volta
Acabamos acabando a grã-revolta
Sendo monges [vaga]bu[n]distas zen
É, nem. Acabou a viagem do dia.
Agora, é pegar o trem. Amen.
Então...espere, srta, és amável!
O destino é sempre algo inevitável
na inevitável sina de mudar.