Inspiração da Consciência
Sou um bailarino das artes,
As palavras bailam em meu tear,
Meu sonho sonha em flutuar
Nas concepções inteligíveis de Descartes.
Sou um lapidador do pensamento puro,
A linguagem em mim erradica arestas.
As figuras dão conotação ao que não presta,
Assim o enunciado vocabular não baila no escuro.
Na logística do escrever dou ênfase ao que é dito,
Navego pelos alicerces do grotesco ao erudito
A fim de que fundo e forma ensejem eloquência...
Os pilares da sabedoria aparecem inspirados em cada verso,
São os deuses que o raciocínio utiliza no processo
Numa amostra do que o homem faz quando usa da consciência!