Morreu em si
 

E de toda uma vida
sucumbiu ao medo,
e com medo não viveu,
esqueceu-se de sonhar...
de olhos escancarados
ele adormeceu.
e toda beleza
esqueceu-se de ver,
passou a sobreviver,
já não sabia mais amar...
e tudo o que dizia
já não fazia mais sentido,
virou um ser entristecido,
empobrecido,
esquecido de si mesmo,
com pensamentos a esmo
sucumbiu ao medo
e esqueceu-se que um dia
escreverá lindas poesias.









DENISE MATOS
Enviado por DENISE MATOS em 22/12/2011
Código do texto: T3401851
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