Morreu em si
E de toda uma vida
sucumbiu ao medo,
e com medo não viveu,
esqueceu-se de sonhar...
de olhos escancarados
ele adormeceu.
e toda beleza
esqueceu-se de ver,
passou a sobreviver,
já não sabia mais amar...
e tudo o que dizia
já não fazia mais sentido,
virou um ser entristecido,
empobrecido,
esquecido de si mesmo,
com pensamentos a esmo
sucumbiu ao medo
e esqueceu-se que um dia
escreverá lindas poesias.