Lixeira

Há uma urbe cinzenta e ressequida

É negro o fumo das altas chaminés

Tombam árvores na selva cosmopolita

Troncos serrados de pulmões asfixiados

Tão secos como a lenha já ardida

Há lixo amontoado a céu aberto

Uma montreira de toxicidade

Um ambiente que no lugar de vida

Elege a morte como liberdade

Fana
Enviado por Fana em 22/12/2011
Código do texto: T3401810
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