Lixeira
Há uma urbe cinzenta e ressequida
É negro o fumo das altas chaminés
Tombam árvores na selva cosmopolita
Troncos serrados de pulmões asfixiados
Tão secos como a lenha já ardida
Há lixo amontoado a céu aberto
Uma montreira de toxicidade
Um ambiente que no lugar de vida
Elege a morte como liberdade