Vai-te, amor...
Que já vai entardecer
Que meu peito é muito pouco
Que tudo não te posso ser
Pois hoje o meu viver se faz oco
Vai-te, amor...
Não me faças mais de morada
Deixa-me por ora escurecer
Já teves-me como sua amada
Dá-me o descanso de fenecer
Vai-te, amor...
Pelas naus além mar
Em meu coração se faz noite
E quem sucumbi ao açoite
Não tem direito de amar.
Que já vai entardecer
Que meu peito é muito pouco
Que tudo não te posso ser
Pois hoje o meu viver se faz oco
Vai-te, amor...
Não me faças mais de morada
Deixa-me por ora escurecer
Já teves-me como sua amada
Dá-me o descanso de fenecer
Vai-te, amor...
Pelas naus além mar
Em meu coração se faz noite
E quem sucumbi ao açoite
Não tem direito de amar.