Vai-te, amor...
 
Que já vai entardecer
Que meu peito é muito pouco
Que tudo não te posso ser
Pois hoje o meu viver se faz oco
 
Vai-te, amor...
 
Não me faças mais de morada
Deixa-me por ora escurecer
Já teves-me como sua amada
Dá-me o descanso de fenecer
 
Vai-te, amor...
 
Pelas naus além mar
Em meu coração se faz noite
E quem sucumbi ao açoite
Não tem direito de amar.






DENISE MATOS
Enviado por DENISE MATOS em 22/12/2011
Código do texto: T3401350
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