Brilhos e sons

Quando se diz não

Aí sim, é sim

Quando se presume

É porque há espera

Amoitada fera

Os cães não premeditam o golpe

Não como a serpente

Cujo corpo brilha

E a alma no início concedida

Rasteja pelo solo

Silvo estridente

Chocalho e ninho gerados sob as pedras

Quem dela se aproxime provará

Do líquido fatal

Entre língua e dente

taniameneses
Enviado por taniameneses em 21/12/2011
Reeditado em 21/12/2011
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