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O presente para Celina seria um cordão de contas de vidros. Azuis.
Para se ver por dentro.
Já o da Bárbara, teriam contas laranja.
Igual ao seu cabelo.
O Sandro gosta de preto e o amarelo está íntimo dele.
Eu não ganhei contas de vidro, mas de madeira.
Disseram que vidro era frio demais e eu pertencia de brasa.
Falava de fogo e carvão.
Guardei numa gaveta de trecos.
Sempre recorro a gavetas de trecos para encontrar-me no papel e ser instruído.
Hoje aprendi que em chá literário também se serve biscoito com café.
Entristeci.