Ines de la Fressange

As ruas de Paris,

molhadas pela chuva calculada,

refletem a luz dos meus olhos,

mais que as luzes dos postes,

mais que as luzes do céu.

São chamas, são faíscas,

misturadas ao canto de monges,

a crianças rosadas fugindo,

e a restos de tintas

de quadros recém pintados.

De reprente, um salto sobre a água,

um minuto de lembrança,

seguir em frente

e manter a elegância.