Poema inacabado

Sigo em deslizes

Pela realidade

Colho das matrizes

A dor e saudade.

Alguma esperança

Um pouco de fé

Sonho de bonança

Que me impeça a ré.

Sigo sempre em frente

Na sorte lograda

Buscando e urgente

A paz tão sonhada.

Nada digo, sigo

Atenta e calada

Sempre a sós comigo

Pela madrugada.

ANA MARIA GAZZANEO
Enviado por ANA MARIA GAZZANEO em 17/12/2011
Código do texto: T3394346