Poema inacabado
Sigo em deslizes
Pela realidade
Colho das matrizes
A dor e saudade.
Alguma esperança
Um pouco de fé
Sonho de bonança
Que me impeça a ré.
Sigo sempre em frente
Na sorte lograda
Buscando e urgente
A paz tão sonhada.
Nada digo, sigo
Atenta e calada
Sempre a sós comigo
Pela madrugada.