INSTANTES...


Não posso esquecer instantes
Vividos com tanto carinho.
Vontade de reiniciar do zero
Para provar que é amor.

Claramente impossível união.
Mesmo porque os amores
Não precisam ser entendidos,
Discutidos, mas saciados.

Vale a pena junção de qualquer jeito.
Sem medo de surgir problemática
Nos detalhes dos instantes de prazer
Na sala, na relva ou na cama.

Que coincidência é o chamado amor.
Dizem serem coisas banais.
Preferível desfrutar o agora, mesmo
Que seja platonismo, ilusão.

Revejo o último encontro, o equívoco
Na certeza que nada mudou.
Acrescentou segurança nas
Confidências íntimos por confiança.

 
Gildete Vieira Sá
Enviado por Gildete Vieira Sá em 17/12/2011
Reeditado em 19/12/2011
Código do texto: T3394085