MEU BARQUINHO DE PAPEL
Desceu pelas correntezas da vida
O meu frágil barquinho de papel
Levou com ele minha despedida
Em versos colocados num farnel.
Lá do céu uma estrela luminosa
Assistia meu barquinho desfilar
Todo enfeitado com fitas formosas
Feliz, foi recebido pelo mar.
Aventureiro, porém destemido
Sobre as ondas veleja solitário
Seu caminhar é sempre protegido
A luz do luar pinta um belo cenário.
Quiçá, aporte numa ilha deserta
Não tema! Vai encontrar a esperança
As estrelas irão ser sua coberta
Guarde consigo meus sonhos de criança.
Neneca Barbosa
João Pessoa, 17/12/2011
Obrigada Miguel Jacó, pela interação.
Adorei!
Este barco navegando a deriva,
Não possui um experiente marinheiro,
Toda via a principio não se priva,
De buscar seus objetivos primeiros.
De atender as demandas prioritárias,
Comandadas pelo enfadonho coração,
De quem proveu sua vinda nestas águas,
Para expulsar da sua vida a solidão.
Miguel Jacó