Guernica,O Eco Da Destruição
Restam os pedaços
Delimitados por estranhos traços
Pintados por um pincel que sangrava
Não mãos trêmulas de alguém que chorava
O poeta do olhar
Pôs-se diante de tamanha barbaridade
A fim de dizer a verdade
Com uma mentira que se contentava a protestar
Morrem os homens e os animais
No ódio de motivos tão banais
E o que resta é uma imagem a retratar
Uma história sem orgulho de seu contar
As gerações futuras não ão de compreender
Que teu traço deformado
É um retrato desbotado
De que Guernica continuará a morrer...