Guernica,O Eco Da Destruição

Restam os pedaços

Delimitados por estranhos traços

Pintados por um pincel que sangrava

Não mãos trêmulas de alguém que chorava

O poeta do olhar

Pôs-se diante de tamanha barbaridade

A fim de dizer a verdade

Com uma mentira que se contentava a protestar

Morrem os homens e os animais

No ódio de motivos tão banais

E o que resta é uma imagem a retratar

Uma história sem orgulho de seu contar

As gerações futuras não ão de compreender

Que teu traço deformado

É um retrato desbotado

De que Guernica continuará a morrer...

Paul Necromansy
Enviado por Paul Necromansy em 17/12/2011
Código do texto: T3393512
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