de música e de poesia33
Às voltas com o desaviso salgado de teus litorais:
teu dia, não posso ter
teu gosto, não posso saber
tuas orelhas não posso espreitar
Sabe-se quando sua benevolência sobe a serra?
Sabe-se quanto tempo minha espera?
Que espie minha anáguas,
que descubra-as amarelas
que alcance o mecanismo de meus joelhos,
que ache-os singelos
e no turvo onde se esconde a silhueta
me encontre oculta,
camuflada e bruxa
como a borboleta da madrugada.