Mosca

Sombrio quando sóbrio

Contemplando meu opróbrio;

Mulher estampada numa fotografia

Sorrindo, em preto e branco, pura magia.

Cabelos jogados ao vento

Me jogando no fundo do poço

Sentindo todo o alastramento

De um coração alquebrado em alvoroço

Subindo à garganta, lentamente.

Células todas em polvorosa;

Ah, diaba voluptuosa!

16/12/2011 - 16h02m

Rafael P Abreu
Enviado por Rafael P Abreu em 16/12/2011
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