Escravo do Capital

Sem sentimentos nem mesmo ÓDIO;

Sem pensamentos nem mesmo amor.

o dia acordou

o despertador soou

os pássaros revoaram

o Sol saiu

a chuva caiu

o vento assobiou

as nuvens passaram

os minutos morreram

a hora chegou

como nada me agradou,

virei para o canto

e tornei a dormir

enquanto

o dia passou

o despertador se calou

os pássaros sossegaram

o Sol brilhou

a chuva parou

o vento deu lugar à calmaria

as nuvens se desfizeram

os minutos chegaram

a hora parou

como eu tinha que trabalhar,

acordei-me aos supetões

e me levantei em um salto

ESCRAVO do CAPITAL

Labutei sonhando com a noite e seu ÓCIO

Me livrando de, do ser, a dor.

L.L. Bcena, 09/09/2000

POEMA 642 – CADERNO: INSTANTES

Nardo Leo Lisbôa
Enviado por Nardo Leo Lisbôa em 16/12/2011
Código do texto: T3392034
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.