O que me mata

"O que não mata, fortalece."

Diz o adágio.

A sensibilidade me mata

não a arquetípica da mulher

mas a que me carrega para lá

e me amarra aqui.

A sensibilidade me mata,

mas não a escondo de mim

em álcool, cocaína ou "Somas".

Sinto-a, vivo-a

e deliberamente sofro.

Às vezes por ver o que é

Às vezes por ver demais.

E quando a evito

por não ver.

LUCILA GRACINDA
Enviado por LUCILA GRACINDA em 15/12/2011
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