CATIVO DO DESEJO
Coloquiais confidências.
Prisioneira luz visões silhuetas
sorrisos e nadas
percorrem o esgar
que me aprisiona
na ante-sala da memória:
a inteira nudez tão desejada.
E o desejo é um sino
num cordel aparente
de silêncios.
– Do livro O EU APRISIONADO. Porto Alegre: EditorArt – RB Editor, 1986, p. 12. Poema reformado.
http://www.recantodasletras.com.br/poesias/3390046