EXÍLIO DO ANDARILHO

Só, sempre só.

Só de dá dó.

Só de dá nó:

na garganta.

Só, sempre só.

No pó da estrada.

Madrugada a fora.

Mão no bolso.

Totalmente absorto:

no mundo dos outros.

Só, sempre só.

Sem nada fazer.

Ou dizer... ou perceber.

Só, sempre só.

Só e a pensar:

no pó... no nó;

que em mim estar.

Zaymond Zarondy
Enviado por Zaymond Zarondy em 15/12/2011
Reeditado em 15/12/2011
Código do texto: T3389478
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