A Noite

Vejo o teu vulto furtivo na escuridão
E a noite a engolir-te faminta
Parecem tão íntimos...
Tua cor se furta nela
E ela o encobre, cúmplice...

Não sinto ciúmes da noite,
Embora seja inebriante o seu perfume...

Quase amanhece
E manchas horríveis já te desfiguram!
Desperta-te! Antes que a noite despeça-se
E o dia revele a tua abominável face...


Ariadne Cavalcante
Enviado por Ariadne Cavalcante em 14/12/2011
Reeditado em 14/06/2012
Código do texto: T3389068
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