INTERROGAÇÕES NUM CANDEEIRO
Interrogações? Quem não as tem?
Sou uma interrogação ambulante
Que quer saber do nada ao tudo.
Vou seguindo, colhendo aqui e ali,
Retalhos de respostas, perdidas
Por quem julga tê-las encontrado,
Em cada canto da verdade de cada um.
Enigma do ser. Fantástico, mitológico...
“Decifra-me ou te devoro”.
A Esfinge... Encontrou-me!
Oh, rosto enigmático de mulher bonita,
Corpo de leão, asas e cauda de dracone,
De quem fujo num poema, cavalgando pégaso.
Não precisa perguntar-me mais nada.
Tenho a resposta num facho de luz.
Só preciso aprender a enxergá-la.
O6/01/2007