Entre agonias e aplausos

A dor que sentia no calcanhar

Parecia ser insignificante.

Continuava esplêndida a dançar.

E eu a observar aquele ser dançante.

Executando movimentos louváveis e ousados.

Fazendo arte na ponta do pé.

Passos curtos e equacionados,

Naquele infindo e célebre balé.

Sempre com sorriso reluzente.

Envolvente como a famosa Odisseia.

Movimentava-se no ar suavemente.

E afigurando-se em uma musa etérea,

Superava dores e agonias, para, finalmente,

Receber os calorosos aplausos da plateia.

12/12/11

*À Camila do Carmo e Silva, minha irmã bailarina

Innocencio do Nascimento e Silva Neto
Enviado por Innocencio do Nascimento e Silva Neto em 13/12/2011
Reeditado em 25/12/2011
Código do texto: T3386097
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