ENTERRE MINHA ALMA
Da mãe que pajeia seus bravos filhos estradeiros.
Onde o vento que sopra do sul seca e congela os pulmões.
Dos bastardos revestidos de barões e sórdidos que imploram restos azedos
De mágicos labirintos que ocultam mundos longínquos e os sonhos esquecidos das meninas.
Onde brotam os desajustados que caminham à noite sob as fracas luzes amarelas.
Do torrificar perfume do café , da terra que silencia os pássaros em quaresmas e dias santos.
Enterre minha alma nos caminhos das pedras de lajeado seco,
E deixarei nos ouriços de arame todos os meus pecados e tristezas.
Assim, juntarei - me a moda singela do sertanejo e aos maiores corações do mundo.
Itapetininga