Minha morte é você
 

Dilacera a carne
entre as entranhas,
tantas almas estranhas
querem que eu me cale,
traz-me pra perto de ti,
arrancas-me o sangue
flamejante sentir...
ardendo meus vales,
encontro-te no escuro,
no pretérito do futuro,
num mundo só nosso,
ali arrastas meu corpo,
ali sou tanto e tão pouco...
por vezes me sangras,
atíra-me palavras
e mesmo assim eu te amo,
ainda assim eu te quero
vampiro de mim,
sugando-me, me enterro
aqui jaz o meu eterno fim.








DENISE MATOS
Enviado por DENISE MATOS em 12/12/2011
Código do texto: T3384553
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