Nua, morre só.

De tons aveludados, avermelhados,

cristalizam a penumbra dos olhos

de pingar a pingar, ressoam ao tom do mar

e que se ficam sem rimar, colocam-se a remar

e ramando, e só assim caem ao chão numa faca

avermelhados, aveludados, deslizam sobre

a manta dos cabelos, assemelha-se a um rego

d'agua, que por nua de porta fechada

morre só.

Arayssa Coelho
Enviado por Arayssa Coelho em 11/12/2011
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