PoetaPoema

PoetaPoema

este é meu nome ,

minha sina ,

minha vida

sempre a projetar em carne viva

suplícios , ternuras

nas cores dos sentimentos

numa entrega sem limites.

Mãos ligadas sempre nos fios do universo

olhar sereno e agudo

nos contrastes e seqüelas

a agonia de um é o alvoroço do outro

ecoando passos do agora ,

passos idos de ontem e no sempre.

Oceanos indigentes dos versos

sangue e lama que circulam , ondulam

onde a vida e a melodia se misturam

em marcha quase nula

entre o cimento e as veias

maior que morte, menor que a vida.

Sou PoetaPoema

entre risos e prantos

mais duro que uma rocha

a plantar esperanças, desesperos

apesar do destino ,

do espanto

de ser eterno, infinito

só na hora dos sonhos.

Acordando a descolar do chão

nas asas soltas da magia

as lágrimas quase transbordam

o desejo é um breve escudo

e o amor é quase nada , é tudo

é o PoetaPoema !

6/01/07

Maria Thereza Neves
Enviado por Maria Thereza Neves em 06/01/2007
Código do texto: T338264