Nas asas da morte...
Vens...
Abraças-me...
Misteriosa...
Voo em tuas asas.
Adormeço no teu regaço
em outras paragens.
Sonho...
Vens...
Meu coração impera...
Só de imaginar
o inimaginável...
Cansada de atrocidade...
Semeada pela humanidade...
Esgueiro-me em outra esfera...
Onde minha alma contempla a Terra...
Vens...
Celebro-te...
Como criança soltando gargalhada,
da meiguice de um palhaço...
Não importa à hora...
Seja no raiar da aurora...
Na madrugada enluarada...
Faço de ti a profecia da minha liberdade!
Amigos é apenas poesia. Não é apologia à morte...