ATRELADOS!...
Legisladores nativos,
Nascidos em diversos rincões
Dum mesmo solo amado,
Auto-mutilam-se, tornam-se cegos e sem audição,
Não percebem, em nenhum momento, como são nocivos,
Toda vez quando rejeitam bem intencionados projetos
Que amealham reais benefícios,
Para o todo... os mais necessitados!
Quantos não estão atrelados ao Paço?
Com o suor e o sangue do Povo?
Às decisões de poucos, ouvidos mocos?
Quantos, para dizer amém, são pagos?
Quem será hipócrita e absurdo tirano,
Para dizer o contrário do aqui dito?
E encerram, em atitudes e atos mesquinhos,
Todo e qualquer possível progresso
Que colocará sua Cidade no topo!
E, inda por cima, governos estranhos
São sempre defendidos por cordões de puxa-sacos,
Que só causam nojo e arrependimentos.
E, além, projetos culturais relegados,
Não podem ser apresentados...
Pelas massas admirados!
E... todas essas coisas contemplamos
No silêncio dos nossos corações,
Numa atitude de eloqüente oração,
Só buscamos forças para continuarmos em ação.
Zelando em cada esquina... arregaçando as mangas,
Numa luta de titãs, pelo bem do nosso quinhão!
Por que ficar de braços cruzados... ficará atrofiado!?!...