Longe desse insensato mundo
Longe desse insensato mundo,
Do poderio absoluto de alguns pais,
Do olhar enfermo de uma sociedade inconstante,
Eu queria...
Mas incrédulo, no círculo vicioso,
Que se encontra constante,
Em circunstâncias e vícios,
Ninguém sabe e ninguém quer saber.
Ninguém sabe e ninguém quer saber,
O que se esconde atras da matéria,
Desse sangue que corre em cada veia,
Ninguém sabe e ninguém quer saber.
Se escondem na maquiagem de atos impuros,
De uma existência fria,
De uma quase loucura.
Ninguém sabe e ninguém quer saber o que sentimos,
O que somos, o que queremos.
Minha pele está viva feito meus sentimentos,
Como meus atos e erros.
Tenho sono, sede e fome.
Sinto a saudade apertar o meu peito
E entre tudo isso, quem pode proibir,
Que eu seja vida, nessa vida
E ainda mais nessa vida,
De poucos lenitivos
E tantas consequências,
De tantas fraquezas e incoerências,
De tanta necessidade.
Esse insensato mundo,
Não pode nos dividir,
Nem se tornar exemplo.
Ninguém é igual e eu proíbo comparações!
Eu te entrego totalmente o meu peito aberto,
A minha alma e minha carne nua.
Eu serei seu e serás minha,
Antes de sermos pó.
Antes que esse insensato mundo nos destrua.