Desnuda alma, lacuna encontra.
Arfa, suspira, inspira.
Salta de dentro toda a sua afronta
interna. À revelia transborda.
Segue em resguardo.
Confronta-se. Rebate, sai do inferno.
Qual?
Tal? Sangra suas derrotas à mostra.
Encolhe-se envolvida em manto.
Nas curvas sem respostas, se põe oposta
nega superficial exterior de pranto.
Expõe, não guarda.
Aos poucos se solta coloca.
Qual?
Tal? Recolhe-se, envolve-se em manto.
Não mais deixa interior exteriorizar.
Limpa alma pinta pranto.
Coloca máscara
Vida transcorre, corre.
Deixa a tristeza. Pelo mundo e foge.
Qual? Tal?
Qual, tal, senhora de mim o mundo transcorrerá ao redor sem me ater aos detalhes de: Quem sabe! Talvez!