No seio extremoso
No seio extremoso
Da genialidade de um homem
Se vê:
O mais bonito ser.
O ser amado, desesperado.
O ser ditoso, ditado.
O ser tão bom, dilacerado.
Aquele que era, não deixa de ser.
Se não mudar-se no que és
Em lugar distante se verias.
O que o homem é à noite
Ele jamais será de dia
Esta pessoa mutante
Que muda constante.
É o que há em todos, sendo de ninguém.
É, era, será o ser.