No seio extremoso

No seio extremoso

Da genialidade de um homem

Se vê:

O mais bonito ser.

O ser amado, desesperado.

O ser ditoso, ditado.

O ser tão bom, dilacerado.

Aquele que era, não deixa de ser.

Se não mudar-se no que és

Em lugar distante se verias.

O que o homem é à noite

Ele jamais será de dia

Esta pessoa mutante

Que muda constante.

É o que há em todos, sendo de ninguém.

É, era, será o ser.

felipe alvarenga
Enviado por felipe alvarenga em 06/12/2011
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