Velha árvore
Velha árvore
Velha árvore esquecida
Na esquina do tempo
Perdida entre torres de concreto
Galhos flagelados pela ação
Dos anos. Quantas lembranças
Quantas saudades guardas contigo
Velha árvore esquecida
Já não precisam de ti os vaqueiros
Que descansavam em sua sombra
Da longa jornada conduzindo boiadas
Ninguém pergunta a sua história
Velha árvore esquecida
Na esquina do tempo
Assim eu me vejo velha arvore
Já não precisam de mim
Assim é o mundo. Alheio aos sentimentos
Indiferente a tudo segue seu rumo.
Assim também são os seres humanos