O Poeta errante

Embriagado de musica e sinestesia

Viajo no triste despeito da redondilha

Que desflora na poesia do poeta errante.

Mas que mal há em ser errante?

Se em erros prospera minha’lma

E enobrece a minha consciência.

Desconheço quem nunca foi vil

Nem se quer uma única vez

O poeta é um anti-herói

E todos somos poetas de nós mesmos.

Douglas Vieira
Enviado por Douglas Vieira em 06/12/2011
Reeditado em 06/12/2011
Código do texto: T3375155