Epístola
Não despertes, Ó Vento, as minhas mágoas,
Nem sopres nas feridas ainda abertas...
Pois mesmo que espreitem pelas frestas
do suplício, ainda queimam como fráguas!
Deixa-as, então, que dormitem serenas
Nas entranhas das lágrimas amenas!
Não despertes, Ó Vento, as minhas mágoas,
Nem sopres nas feridas ainda abertas...
Pois mesmo que espreitem pelas frestas
do suplício, ainda queimam como fráguas!
Deixa-as, então, que dormitem serenas
Nas entranhas das lágrimas amenas!